O vereador paulistano Adrilles Jorge (União Brasil) contesta a possibilidade de perder o mandato, caso o colega Rubinho Nunes (União Brasil) perca o mandato por ter postado laudo falso de Pablo Marçal associando Guilherme Boulos ao consumo de cocaína.
Rubinho foi cassado em decisão de primeira instância da Justiça Eleitoral e está recorrendo no cargo. Ele teve 101 mil votos, e sua eleição possibilitou que Adrilles, que teve 25 mil também assumisse o mandato.
Segundo especialistas consultados por Adrilles, a distribuição de vagas no Legislativo paulistano, caso Rubinho seja cassado, não afetaria seu mandato.
A análise é que a anulação dos votos de Rubinho afeta todos os partidos, uma vez que esse fato mudaria o coeficiente eleitoral.
Na eleição do ano passado, o União Brasil elegeu sete vereadores na capital. Com a cassação de Rubinho, o partido passaria a ter cinco cadeiras e manteria o “assento de sobra”, como são chamadas as vagas distribuídas entre os partidos que, de maneira proporcional, se aproximaram do coeficiente.
Desta maneira, segundo essa análise, Adrilles, o menos votado entre os eleitos da sigla, continuaria no mandato.
“Especialistas que tenho consultado sinalizam que meu mandato será preservado, e até a Imprensa já publicou que essa é uma possibilidade real: a de eu ficar. Mas parece que tem parte da mídia que quer que eu perca o assento na Câmara. Há toda uma torcida do contra, também. Porém, sigo confiante e trabalhando por São Paulo”.
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