Os aplicativos da 99 e da Uber estão oferecendo o serviço de mototáxi pelo menos desde a noite desta terça-feira (20) em São Paulo, ignorando, assim, uma decisão do Tribunal de Justiça que mandou suspender o transporte de passageiros por moto.

Ao Painel as empresas não negam que as corridas têm sido oferecidas e dizem que aguardam esclarecimentos quanto à decisão do desembargador Eduardo Gouvêa, da 7ª Câmara de Direito Público do TJ-SP, publicada na última sexta.

“A Uber já obteve decisões judiciais favoráveis, inclusive no âmbito de mandado de segurança, reconhecendo a legalidade da atividade e declarando inconstitucional o decreto da prefeitura que proíbe motoapp na cidade”, diz a empresa.

A 99, por sua vez, diz que “recebeu a notificação e está utilizando o prazo oferecido para analisar a decisão e pedir esclarecimentos ao desembargador”.

A oferta de corridas deixou o prefeito Ricardo Nunes (MDB) bastante irritado. A gestão recorreu à Polícia Civil, que tem um inquérito para apurar possíveis crimes de desobediência.

Nesta quarta, o delegado Antonio Carlos Munuera Silveira pediu à Justiça que aplique multas e suspenda todas as atividades da empresa, caso a decisão não seja cumprida.

Na decisão de sexta, Gouvêa mandou suspender o transporte por uma cautela, “diante da complexidade do caso e das possíveis consequências ao trânsito”.

Ainda, de acordo com o magistrado, somente após o julgamento da ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) ajuizada contra o decreto municipal que proíbe o serviço na cidade é que será possível uma análise mais aprofundada do caso.

O desembargador também recomendou que a prefeitura faça em 90 dias a regulamentação do serviço.


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