A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi incluída na lista de difusão vermelha da Interpol nesta quinta-feira (5), a pedido do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Ela se tornou a sétima brasileira incluída atualmente na relação, que tem ainda 65 homens do país.
A lista é o mecanismo por meio do qual se difunde a identidade de um foragido da Justiça aos 196 países-membros da organização solicitando colaboração policial. Com isso, a parlamentar pode ser presa fora do território nacional.
Zambelli foi condenada a dez anos de prisão por invasão de dispositivo eletrônico e anunciou ter deixado o Brasil na terça-feira (3). No dia seguinte, Moraes determinou sua prisão preventiva.
A inclusão da parlamentar na lista aconteceu após negativas da Interpol nos últimos anos para a inclusão de dois símbolos do bolsonarismo na difusão vermelha.
Veja quem são as outras brasileiras na lista da Interpol.
Thaynara Caroline Santos Pereira, 28
Segundo o site oficial da Interpol, ela foi colocada na lista a pedido da Argentina por associação criminosa e fraude para uso de dados de cartões de débito e crédito de terceiros.
Heloísa Gonçalves Duque Soares Ribeiro, 75
Segundo o site oficial da Interpol, ela foi colocada na lista a pedido do Brasil por assassinato e tortura. Considerada uma das criminosas mais famosas da Interpol, Heloísa é conhecida como Viúva Negra. O apelido veio após ela ser condenada pela morte de um de seus cinco companheiros.
Maria Jussara da Conceição Ferreira Santos, 52
Segundo o site oficial da Interpol, ela foi colocada na lista a pedido do Brasil, apontada como membro de uma organização criminosa. Uma das mulheres mais procuradas do Brasil, ela é suspeita de envolvimento na morte de dois líderes do PCC.
Marcia Liziane Costa Vieira, 39
Segundo o site oficial da Interpol, ela foi colocada na lista a pedido do Brasil, por furto. Consta entre as informações que ela é gaúcha de Santana do Livramento.
Rosirene Vieira , 49
Segundo o site oficial da Interpol, ela foi colocada na lista a pedido do Brasil, por tráfico internacional de drogas. O site diz que ela é do Paraná, tem 1,60 m de altura e olhos castanhos.
Silvana Seidler, 58
Segundo o site oficial da Interpol, ela foi colocada na lista a pedido do Brasil, por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Silvana é apontada como responsável por matar a própria filha de 7 anos em Tubarão, Santa Catarina, em 2015. O corpo da menina foi encontrado em uma caixa de papelão.