Sorrindo para o vento: Desempenho da Vale no terceiro trimestre é animador
 
A Vale apresentou nesta quinta-feira (30) um resultado que fez o mercado sorrir. A mineradora registrou a maior produção trimestral de minério de ferro desde 2018, consolidando um trimestre de força operacional e eficiência rara até mesmo para seus padrões.
O desempenho beneficia diretamente as regiões onde a Vale opera, como Parauapebas, Canaã dos Carajás, Marabá e Ourilândia do Norte, que vivem o impacto positivo da expansão produtiva e dos investimentos da mineradora em infraestrutura, emprego e renda. No balanço final, a Vale fecha o trimestre sorrindo para o vento com produtividade em alta, custos sob controle e uma gestão que volta a inspirar confiança dentro e fora do país.
As vendas de minério de ferro cresceram 5%, enquanto cobre avançou 20% e níquel 6% na comparação anual, impulsionadas por um desempenho industrial robusto e uma cadeia logística mais eficiente. O preço médio do minério alcançou US$ 94,4 por tonelada, 11% acima do trimestre anterior desempenho superior ao próprio mercado de referência, sustentado pela estratégia de portfólio e pela qualidade dos finos produzidos.
Nos custos, a mineradora também brilhou. O custo all-in do minério caiu para US$ 52,9/t, uma redução de 4% em relação ao ano anterior, com destaque para menores despesas de frete e prêmios mais altos de qualidade. No cobre e no níquel, o avanço foi ainda mais expressivo: o custo all-in do cobre despencou 65%, para US$ 994/t, e o do níquel caiu 32%, para US$ 12.347/t reflexo direto de eficiência operacional, aumento de produção e receitas mais fortes com subprodutos.
O guidance para 2025 também veio revisado para baixo: o cobre deve custar entre US$ 1.000 e US$ 1.500/t (antes US$ 1.500 a 2.000/t), enquanto o níquel deve ficar entre US$ 13.000 e US$ 14.000/t (antes US$ 14.000 a 15.500/t). Revisões assim indicam confiança no controle de custos e ganho estrutural de competitividade.
No resultado financeiro, o EBITDA Proforma atingiu US$ 4,4 bilhões, alta de 28% na comparação anual e 17% frente ao trimestre anterior, impulsionado por maiores volumes, preços e margens. O fluxo de caixa livre disparou para US$ 1,6 bilhão, um salto de US$ 1 bilhão na comparação anual. A dívida líquida caiu para US$ 16,6 bilhões, reforçando a saúde financeira da companhia.
Com o CAPEX controlado em US$ 1,3 bilhão, dentro do guidance anual, a Vale demonstra que pode investir, crescer e ainda entregar caixa um equilíbrio raro em um setor sujeito a fortes oscilações globais.










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