No mês em que a campanha “Maio Laranja” destaca a importância do combate a este tipo de violência, profissionais da PCEPA destacam que o cuidado com crianças e adolescentes vítimas deste tipo de violência

Por Monique Leão (Pol. Científica)

18/05/2025 08h00

Neste domingo (18), data escolhida para anualmente destacar o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, a Polícia Científica do Pará (PCEPA) destaca que diariamente realiza um atendimento humanizado, iniciando desde o espaço para acolhimento das vítimas.  

A PCEPA participa efetivamente da rede integrada de atendimento às vítimas de agressões à vulneráveis, principalmente crianças e adolescentes, nas sedes onde possui perícias médico odontológica legais, ou nos polos ParáPaz Integrados ou , com atuação permanente na realização de procedimentos periciais, seja médica ou em criminalística, como ator principal na produção da prova técnica, na constituição do Inquérito da Polícia Judiciária. 

Segundo o perito criminal e diretor-geral da Polícia Científica, Celso Mascarenhas, as salas que atendem às vitimas dessas demandas foram pensadas para acolher. “As salas foram criadas para um melhor acolhimentos de nossos periciandos, com a finalidade de proporcionar um atendimento mais humanizado evitando a revitimização.
Com a separação de custodiados e outras perícias, proporcionamos um atendimento mais humanizado. Além disso, as brinquedotecas na sala de espera, vieram também a contribuir para a humanização”, ressalta.  

 Laudos garantem justiça  

As perícias médico odontológica legais são instrumentos extremamente importantes na investigação, capazes de garantir para a autoridade policial a possibilidade de concluir seu trabalho, através dos laudos emitidos pelos médicos legistas. O atendimento integrado é estrategicamente desenvolvido por todos os órgãos de saúde, segurança e assistência, favorecendo a não revitimização do (a) agredido (a), quando atendido pelos profissionais, visto que no primeiro atendimento é gerado relatório que servirá como base histórica para os demais procedimentos. 

“Os peritos médicos legistas sempre atuam com a maior atenção, discrição e humanidade, para que a vítima se sinta acolhida de segura, de que a Instituição é um dispositivo necessário e seguro em prol de que a justiça que busca seja alcançada.
A grande maioria das vítimas são do sexo feminino e os violentadores do sexo masculino, e as vítimas do sexo masculino, também são vitimadas por pessoas do sexo masculino, desta forma, para melhor abordar a situação, “preferencialmente” devem ser atendidas por peritas, evitando, desta forma, constrangimento da mesma”, explica o médico legista e diretor do Instituto de Medicina e Odontologia Legal da PCEPA, Hinton Júnior. 

O diretor explica também que nos serviços dos ParáPaz a Polícia Científica mantém apenas médicas legistas no atendimento, e na Sede. Como o serviço é em plantões de 24h, quando não há médicas no plantão, as provas são sempre preservadas, através de coletas de material e encaminhamento para atendimento médico assistencial, com profilaxia e tratamentos, e posteriormente a complementação pericial é realizada por médicas. A coleta, sempre é realizada por técnicas de perícia, do sexo feminino, nos casos que seja imperiosa, ou seja, até 72 horas do ocorrido, com custodia integral da Instituição.

 



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