As negociações em torno da volta de Ciro Gomes (PDT) ao PSDB são vistas, por alguns quadros tucanos, como a possibilidade, ainda que remota, de que a sigla tenha uma candidatura à Presidência da República em 2026.

Embora Ciro se coloque como candidato ao governo do Ceará nas eleições do ano que vem, um dirigente tucano ouvido pela coluna afirmou que há um sentimento de frustração interna pelo fato de o PSDB não ter lançado nenhum candidato próprio à presidência em 2022, algo então inédito na história do partido.

Ciro já disputou a Presidência quatro vezes (1998, 2002, 2018 e 2022), e é visto como um nome de alcance nacional e como um quadro íntegro. “Nunca negociou suas posições”, disse outro tucano.

Nas eleições passadas, Ciro tentou se colocar como uma alternativa à polarização entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente Lula (PT). Recentemente, ele tem feito acenos ao bolsonarismo no Ceará de olho em alianças locais no estado. A sua ida ao PSDB tem sido articulada pelo ex-governador cearense Tasso Jereissati.

Mesmo tendo criticado o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso mais de uma vez, Ciro tem a possível filiação bem aceita entre a maioria dos tucanos. Ele deixou a sigla em 1997 e está filiado ao PDT desde 2015.


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