Por muitos anos, quem vive em Canaã dos Carajás ou Parauapebas ouviu a mesma pergunta: “E quando acabar o minério?” A dúvida, às vezes, parecia uma nuvem pairando sobre a cidade. Mas nesta semana, a Vale tratou de espantar esse receio com uma notícia que chegou como um alívio  e, para muitos, como sinal de novos tempos.

O projeto Bacaba, mais novo empreendimento de cobre da mineradora, acaba de conquistar a Licença Prévia e já tem destino certo: fortalecer e alongar a vida útil do Complexo Minerador de Sossego. Estamos falando de uma produção média anual de 50 mil toneladas por ano, ao longo de oito anos. Nada mal para um projeto que ainda nem começou a operar.

E tem mais: o investimento previsto é de US$ 290 milhões só na fase de implantação. A produção deve começar no primeiro semestre de 2028 o futuro bate à porta, e ele vem com o brilho vermelho do cobre.

Mas o mais interessante talvez não esteja nos números, e sim no que eles significam. O Bacaba é só o primeiro. A Vale já deixou claro que tem planos maiores para a província mineral de Carajás: dobrar sua produção de cobre na próxima década. Isso não é só mineração. Isso é planejamento de longo prazo. É dizer, com todas as letras, que Canaã dos Carajás e Parauapebas ainda vão ouvir muito barulho de progresso.

E aqui vai um conselho informal  daqueles que se ouve na fila do mercado ou na conversa no ponto de ônibus: se você está pensando em vender sua casa ou seu lote barato, pense duas vezes. O que hoje parece simples pode virar sonho distante amanhã. Quem já viveu a valorização meteórica dessas bandas sabe bem do que estou falando.

Carajás segue viva. E com Bacaba, o som do cobre promete bombar por muitos anos ainda.



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