Na terra vermelha de Canaã dos Carajás, o futuro se cava no presente. Não é só minério que sai da Mina do Sossego, mas um compromisso com o planeta. O município, já consolidado como um dos principais polos de produção de cobre do Brasil, agora dá um passo além com o Projeto Bacaba uma continuidade estratégica que amplia a produção e estende a vida útil da operação, sem precisar de novas estruturas industriais.

Esse avanço vem no compasso do mundo: o cobre nunca foi tão necessário. Elemento-chave na condução de energia e calor, ele é protagonista na construção de uma economia de baixo carbono. Está nos painéis solares, nas turbinas eólicas, nas redes elétricas inteligentes e nos carros elétricos que usam até quatro vezes mais cobre do que um veículo comum. Canaã, assim, se torna um elo essencial na cadeia global de energia limpa.

Mais que volume que não é pouco (65,4 mil toneladas em 2024, com projeção de até 80 mil por ano a partir do Bacaba), o destaque é a forma como se produz. A energia que move o cobre de Canaã é 100% limpa, fruto de uma matriz energética sustentável, somada à gestão responsável dos recursos hídricos, controle de emissões e recuperação ambiental. A pegada de carbono é reduzida, mas o impacto positivo se espalha.

“O município não é apenas um território minerador. É um elo fundamental na cadeia global de energia limpa, contribuindo para combater a crise climática, acelerar a transição energética e construir um futuro mais sustentável”, explica Vinícius Assis, diretor de Operações da Mina do Sossego. Ao lado do projeto Salobo, em Marabá, a produção de cobre no sudeste do Pará (mais de 265 mil toneladas em 2024) consolida a região como estratégica no suprimento de minerais críticos para o planeta.

Enquanto o mundo busca soluções para conter as mudanças climáticas, Canaã oferece mais que minério: oferece direção.



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