Polícia Militar do Pará adquire coletes balísticos nos EUA e reforça proteção da tropa


De acordo com a segurança pública, novos coletes têm diferenciais como menor peso, maior resistência, flexibilidade e maior durabilidade

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A Polícia Militar do Pará enviou uma comitiva técnica aos Estados Unidos, entre os dias 12 e 21 de junho, para acompanhar os testes laboratoriais de 4.400 coletes balísticos adquiridos para uso da corporação. A iniciativa faz parte dos esforços do Governo do Estado para modernizar os equipamentos de proteção individual e reforçar a segurança dos agentes que atuam na linha de frente no combate à criminalidade.

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Dilson Júnior, acompanhou pessoalmente os testes, que envolveram simulações de impacto, resistência e durabilidade dos materiais. “O Governo do Estado não tem medido esforços nem investimentos na área de segurança, adquirindo o que há de mais moderno em tecnologia, garantindo, com isso, a preservação da vida dos policiais militares”, afirmou o comandante.

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Foram investidos R$ 5.977.175,20 na aquisição dos coletes, sendo R$ 2.477.362,80 oriundos da própria PMPA e R$ 3.499.812,40 provenientes da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), por meio do Fundo Estadual de Segurança Pública (FESP). A compra foi formalizada pela Ata de Registro de Preço nº 017/2024 – DL/PMPA, firmada com a empresa contratante.

A comitiva contou com a presença do chefe do Departamento-Geral de Administração (DGA), coronel Jeanderson Saraiva; do chefe do Departamento-Geral de Pessoal (DGP), coronel Nelson de Sena; da Diretoria de Apoio Logístico (DAL), coronel Wagner Andrade; e do secretário executivo do FESP/SEGUP, coronel Francisco Nóbrega.

De acordo com o item 6.6 do Termo de Referência do Contrato Administrativo nº 43/2025 – PMPA, firmado com a empresa contratante, todos os custos relacionados à remessa das amostras, expedição de laudos, fornecimento de insumos, transporte, hospedagem e alimentação da comitiva responsável pelo acompanhamento dos testes foram integralmente custeados pela empresa contratada.

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O diretor do DAL, coronel Wagner Andrade, destacou que os novos coletes oferecem diferenciais como menor peso, maior resistência, flexibilidade e durabilidade estimada em seis anos. A capa modular, uma inovação no equipamento, visa à padronização e à melhoria no desempenho dos policiais em serviço. “Essa verificação acompanha a qualidade dos equipamentos adquiridos, assegurando que os coletes atendam às exigências necessárias para a proteção dos militares”, afirmou.

O chefe da DGA, coronel Jeanderson Saraiva, explicou que a missão teve como principal objetivo garantir que os equipamentos estejam em conformidade com os mais altos padrões internacionais de segurança. Já o coronel Nelson Sena, chefe do DGP, reforçou que os coletes irão atender a todo o efetivo da corporação, inclusive os novos policiais aprovados no último concurso público.

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“A certificação foi realizada com base nos testes da norma NIJ 0101.06, do National Institute of Justice, dos Estados Unidos. Amostras são retiradas aleatoriamente dos lotes e submetidas a ensaios em laboratórios especializados, garantindo a confiabilidade do produto”, complementou o coronel Wagner Andrade.

O comandante-geral também relembrou casos registrados em 2024 nos municípios de Belém, Oriximiná e Afuá, onde o uso do colete foi determinante para preservar a vida de agentes durante ocorrências policiais. “Esses episódios demonstram, na prática, a eficácia dos coletes balísticos, que evitaram ferimentos graves em nossos agentes. Com a certificação dos novos equipamentos, continuamos firmes no compromisso de proteger a nossa tropa”, concluiu.

Como são realizados os testes balísticos

Os testes balísticos seguem protocolos internacionais e rigorosos padrões de qualidade. O processo inicia com a seleção aleatória de amostras dos lotes adquiridos, que são enviadas a laboratórios especializados e certificados. Lá, os coletes são colocados em moldes para registrar a deformação provocada por impactos.

Durante os testes, são realizados disparos controlados com diferentes tipos de munição, conforme o nível de proteção especificado pelo fabricante. Os tiros atingem áreas estratégicas da peça, inclusive costuras e bordas, que são zonas mais vulneráveis. Os especialistas então avaliam se houve perfuração e medem pela norma NIJ 0101.06, não pode ultrapassar 44 milímetros.

Além da resistência aos disparos, os coletes também podem ser submetidos a testes ambientais, que simulam condições extremas de temperatura, umidade e exposição à água. Esse conjunto de avaliações garante que os coletes balísticos ofereçam proteção eficaz mesmo em ambientes adversos, assegurando a integridade dos policiais que atuam diariamente no enfrentamento à criminalidade no Pará.



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