O crime ocorreu em fevereiro de 2025. A vítima foi abordada por integrantes de uma torcida organizada do Paysandu e, por usar uma camisa da Torcida Uniformizada do Fortaleza, foi brutalmente agredida e também roubada


As Polícias Civis do Estados do Pará e de Santa Catarina deflagraram, durante ação conjunta, a segunda fase da operação “Intolerância”, que culminou com o cumprimento de um mandado de prisão preventiva contra um investigado pelos crimes de tumulto desportivo e roubo majorado. A ação policial acontece na semana do primeiro RExPA da Série B do Campeonato Brasileiro de Futebol Masculino, reforçando o compromisso da Delegacia de Proteção ao Torcedor e de Grandes Eventos (DPTGE) com segurança durante os jogos e grandes eventos.

O suspeito foi localizado e preso pelos policiais da Delegacia de Capturas (DEIC/PCSC) na cidade de Joinville (SC). Ele fez parte do grave episódio de violência envolvendo integrantes de uma torcida organizada que espancou e roubou pertences de um torcedor que usava a camisa da torcida do Fortaleza.

“Essa prisão representa mais uma demonstração clara de que as nossas equipes não medem esforços para responsabilizar todos aqueles que se utilizam dos eventos esportivos para a prática de crimes. A DPTGE integra uma rede nacional de delegacias especializadas que mantém diálogo constante com outras unidades policiais responsáveis pelo cumprimento de mandados de prisão em todo o território nacional. Sendo assim, mesmo quando esses criminosos tentam se evadir do estado do Pará, permanecemos atentos e em atuação integrada para garantir que todos sejam devidamente localizados, presos e responsabilizados criminalmente”, destacou o delegado Marcos André Araújo, titular da DPTGE/DIOE.

Pouco antes da deflagração da primeira fase da operação, que aconteceu no dia 06 de maio deste ano, o investigado fugiu para o município de Várzea Paulista (SP) e, posteriormente, para o estado de Santa Catarina, onde foi localizado e preso na tarde de segunda-feira (16).


Relembre o caso – O crime ocorreu no sábado, dia 22 de fevereiro de 2025, véspera do primeiro clássico RExPA do ano. A vítima retornava do trabalho pela Avenida Júlio César, em Belém, quando foi abordada por vários homens que faziam parte de uma torcida organizada do Paysandu Sport Clube. Por usar uma camisa da Torcida Uniformizada do Fortaleza (TUF), o trabalhador foi brutalmente agredido.

O trabalhador foi surpreendido, derrubado ao solo, agredido com violência até desmaiar e, em seguida, arrastado pela via pública. Durante a ação criminosa, os investigados subtraíram a camisa, um aparelho celular e a quantia de R$ 300, conforme relatado pela vítima.

Três dos autores foram identificados e tiveram suas prisões preventivas efetuadas durante a primeira fase da operação, que aconteceu no início do mês de maio. As equipes da Polícia Civil conseguiram localizar e restituir à vítima o aparelho celular roubado, promovendo um ato de reparação e justiça.

“A operação ‘Intolerância’ integra os esforços estratégicos da PCPA no enfrentamento à violência nos eventos esportivos, reafirmando o compromisso da instituição com a segurança pública, a responsabilização penal dos agressores e a promoção de um ambiente de paz nos estádios e em suas adjacências”, finalizou o delegado Marcos André Araújo.



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