Por André Macedo (SEGUP)
06/06/2025 21h40


A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) segue com as ações integradas da segunda fase da “Operação Esparavel”, que mobiliza 80 agentes de segurança em Igarapé-Miri e áreas do entorno. A ofensiva visa manter os índices positivos de segurança pública e combater ilícitos na zona urbana, rural e ribeirinha do município.
O nome da operação remete a uma rede circular de pesca artesanal, semelhante a uma tarrafa, lançada sobre a água para capturar peixes — uma metáfora para a atuação estratégica e abrangente das forças de segurança na região.
Após o cumprimento de mandados judiciais e flagrantes durante o dia, as forças reforçaram o policiamento ostensivo nesta sexta-feira (6), com foco em áreas de maior vulnerabilidade. Igarapé-Miri está há mais de 70 dias sem registro de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), segundo a Segup, e a operação busca preservar esse cenário de tranquilidade, além de combater roubos e furtos, especialmente em regiões de difícil acesso.


Ações urbanas, rurais e ribeirinhas
As equipes realizaram fiscalizações em estabelecimentos comerciais, barreiras policiais nas entradas da cidade e nas principais vias, além de ações fluviais em rios e furos da região, para inibir a circulação de armas, drogas e foragidos.
Conforme o coronel Maurício Santana, comandante do Comando de Policiamento Regional IX (CPR IX), os resultados iniciais são positivos:


“Iniciamos a operação com êxito. Já conseguimos apreender armas, prender foragidos e intensificar as ações nas áreas urbanas e ribeirinhas com cerca de 60 agentes, além do efetivo local. Vamos manter as rondas, abordagens e fiscalizações. O 181 está disponível para denúncias da população. A expectativa é ótima para o povo de Igarapé-Miri”, afirmou.
O delegado Hennison Jacob, diretor de Polícia do Interior da Polícia Civil, reforçou que a atuação é estratégica e poderá ser expandida:
“A operação visa proteger quem vive, trabalha e circula no município. O governo está monitorando os dados e pode levar a ação para cidades vizinhas como Mocajuba, Baião e Cametá, sempre que houver necessidade”, destacou.
Forças envolvidas
A operação envolve equipes especializadas de diversas instituições:
– Polícia Militar: Batalhão de Ação com Cães (BAC), Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam), Companhia Independente de Policiamento Fluvial (Cipflu);
– Polícia Civil: Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE);
– Secretaria de Administração Penitenciária (Seap): Grupamento de Busca e Recaptura (GBR).
A “Operação Esparavel” é mais uma demonstração do compromisso do Governo do Estado com a segurança pública integrada, preventiva e resolutiva, especialmente nas áreas mais sensíveis do interior paraense.