Numa terra em que a distância não é só geográfica, mas social, política e estrutural, fazer com que o médico chegue antes da dor é, acima de tudo, um gesto de reparação. E é isso que o presidente Lula volta a fazer com o novo edital do programa Mais Médicos.

Pará adentro, pelas estradas de chão e pelos rios que cruzam o estado, o cuidado vai ganhando fôlego. São 199 vagas para 89 municípios paraenses, além de 14 vagas destinadas a três Distritos Especiais Indígenas. Uma ação concreta do Governo Federal para ampliar o acesso à atenção primária no Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente nas regiões de alta e muito alta vulnerabilidade.

Parauapebas (2 vagas), Marabá (9 vagas) e Piçarra (2 vagas) estão entre os contemplados. Para milhares de famílias, isso representa mais que reforço: representa a esperança de encontrar um médico perto de casa, com prontuário aberto e escuta atenta.

A lista completa inclui cidades espalhadas por todo o estado. Entre os destaques:

17 vagas para Belém, capital do estado.
9 para Marabá, no sudeste paraense.
8 para Breves, na região das ilhas.
6 para Bragança e Ipixuna do Pará.
5 para Altamira, Augusto Corrêa, Bagre, Itupiranga e Viseu.
4 para Abaetetuba, Afuá, Gurupá, Oriximiná, Ponta de Pedras e Trairão.
3 para Almeirim, Anajás, Cametá, Portel e São João de Pirabas.
2 para Parauapebas, Mãe do Rio, Nova Timboteua, Acará, Bujaru, Cachoeira do Arari, Capitão Poço, Igarapé-Miri, Piçarra, Placas e Porto de Moz.

Além disso, o edital contempla 14 vagas em Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). São elas:

  • DSEI Altamira (Altamira e Anapu) — 4 vagas
  • DSEI Guamá-Tocantins (Óbidos, Marabá, Oriximiná, Santa Luzia do Pará, Tucuruí) 6 vagas
  • DSEI Amapá e Norte do Pará (Almeirim e Óbidos) 2 vagas

A prioridade do programa está clara: 167 das vagas estão em áreas de alta ou muito alta vulnerabilidade. É uma escolha política e social que carrega o DNA de um governo que sabe onde mora a urgência.

Em tempos de tanta desigualdade, o Mais Médicos volta a ser mais do que um nome é uma política de Estado que enxerga o povo onde o povo está. E o governo Lula, mais uma vez, demonstra que saúde pública se faz com presença. Com médicos. Com compromisso.



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