O Solidariedade e o PRD vão anunciar, em ato na próxima quarta (25), uma federação partidária para as próximas eleições, na tentativa de escaparem da cláusula de desempenho em 2026.

O grupo será presidido por Ovasco Resende e reunirá políticos como o deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) e Vinícius Neskau (PRD), ex-genro do ex-deputado Roberto Jefferson.

A nova federação terá dez deputados federais, um governador (Clécio Luís, do Amapá) e buscará ampliar a aliança. Os dois partidos já formaram um bloco na Câmara dos Deputados com o Avante, que, por enquanto, descarta participar da federação. De acordo com dirigentes partidários, outros alvos são o Podemos e o PSDB.

A depender das composições, a agremiação pode dar guarida a uma possível candidatura presidencial do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, hoje filiado ao União Brasil.

O União Brasil prometeu a Caiado que ele poderá disputar a Presidência se alcançar dois dígitos nas pesquisas, mas a direção da sigla –que fará uma federação com o PP– pode rifá-lo para apoiar alguém apadrinhado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de olho na vaga de vice da chapa.

Se esse cenário se confirmar, a nova federação Solidariedade/PRD pode oferecer legenda para o governador concorrer à Presidência, segundo seus dirigentes.

O presidente do Solidariedade, Paulinho da Força, foi o único presidente de partido que compareceu ao lançamento da pré-candidatura presidencial do goiano em abril, na Bahia, e desde então mantém conversas semanais com ele.


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