Com apenas seis meses de gestão, o prefeito de Parauapebas, Aurélio Goiano, dá início a uma política pública inédita no município: o Festival Junino de Parauapebas, que estreia neste dia 9 de julho, já nasce com investimento robusto R$ 690 mil em premiações diretas e um objetivo claro: consolidar o turismo cultural como alternativa econômica real para além da mineração.

O festival, promovido pela Prefeitura por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), representa uma inflexão importante na forma como o poder público local trata a cultura. Pela primeira vez, o apoio às agremiações juninas acontece via edital público, com critérios transparentes e fomento garantido por meio do Fundo Municipal de Cultura. Cada uma das 23 quadrilhas locais contempladas receberá R$ 30 mil para custear suas atividades um impulso que transcende o palco e alcança costureiras, músicos, produtores, decoradores e uma ampla cadeia de microempreendedores.

A escolha estratégica por um festival de grande porte no mês de julho tradicionalmente associado aos festejos juninos posiciona Parauapebas dentro do circuito regional de eventos populares, capaz de atrair visitantes de cidades vizinhas, fomentar a ocupação da rede hoteleira, movimentar bares, restaurantes, transporte por aplicativo, comércio informal e serviços diversos.

Realizado na Praça dos Esportes Radicais Wellison Farias Azevedo, o evento será palco de uma programação intensa até o dia 13 de julho, incluindo apresentações de mais de 30 agremiações nas categorias Caipira, Salão e Estilizada, além de shows com artistas como Aviões da Pisadinha, Juquinha do Acordeon, Monterinho do Acordeon, Fruto Nativo e DJs locais.

O investimento cultural, neste caso, tem função dupla: valoriza a identidade local ao mesmo tempo em que impulsiona a economia em um município ainda altamente dependente da indústria extrativista. Ao estruturar um calendário de eventos com alto potencial de público e impacto financeiro, a gestão atual aposta numa política de diversificação econômica que já vem sendo adotada com sucesso em cidades turísticas do Nordeste e do Centro-Oeste.

Em termos práticos, o festival também estimula a profissionalização do setor cultural. O acesso via edital exige organização, regularização fiscal e planejamento das agremiações, o que contribui para elevar o nível técnico e artístico dos grupos juninos. Além disso, cria uma base sólida para futuras edições: as entidades já saem da estreia com capacidade instalada e experiência acumulada.

O encerramento no domingo, dia 13, deve reunir milhares de pessoas na segunda rodada de apresentações da categoria Caipira e no show da banda Fruto Nativo. Com entrada gratuita, o evento se consolida como um modelo de política pública que combina inclusão cultural com dinamismo econômico.

O Festival Junino de Parauapebas inaugura um novo ciclo: o da cultura como vetor de desenvolvimento. E marca, desde já, um diferencial na gestão Aurélio Goiano que demonstra, na prática, que investir em cultura não é gasto, é estratégia.



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