Na próxima terça-feira, dia 17 de junho, às 18h, a Casa da Cultura de Canaã dos Carajás abre as portas para a exposição “Bordando a Paz”, que apresenta o resultado de um projeto de profunda sensibilidade e impacto social. A iniciativa é realizada pela Vale, em parceria com a Fundação Banco do Brasil, com o apoio da Casa da Cultura de Canaã dos Carajás, do Instituto Cultural Vale, da Secretaria da Mulher e Juventude, e da Prefeitura Municipal de Canaã dos Carajás, com execução do Instituto de Promoção Cultural Antônia Diniz Dumont (ICAD).
Desde março de 2023, 80 mulheres de Serra Pelada participaram de oficinas que uniram escuta, bordado e reflexão sobre a vida cotidiana, a partir da metodologia “(A) Bordar o Ser”, criada pelo Grupo Matizes Dumont. Foram 18 encontros onde as participantes puderam resgatar memórias, expressar sentimentos e descobrir o bordado como um caminho de autonomia, cidadania e empreendedorismo.
Cada peça exposta é carregada de narrativas que entrelaçam passado, presente e futuro. “Em cada ponto bordado, um gesto de criação. Em cada fio entrelaçado, um encontro de histórias de vida. A exposição Bordando a Paz é a culminância sensível de um processo coletivo de transformação social e cultural, protagonizado por bordadeiras da região de Carajás”, afirma Gabriela Sobral Feitosa, diretora de cultura da Casa da Cultura de Canaã dos Carajás.
Além de versar sobre a valorização da arte popular e, ao mesmo tempo, sobre o fortalecimento da autoestima dessas mulheres, a capacitação técnica teve o intuito de estimular o empreendedorismo comunitário e possibilitar a construção de um coletivo, no qual cada participante pudesse se reconhecer como agente de mudança.
“O Bordando a Paz faz parte de um conjunto de ações da Vale com diversos parceiros no território e busca a valorização das pessoas, da natureza e dos saberes dessa região. Em conjunto com outros projetos de enfrentamento à pobreza, fomento à cultura, proteção social e educação, essa iniciativa contribui para a abertura de novos horizontes através da arte. A exposição evidencia o resultado desse processo de transformação sensível no vínculo dessas mulheres com o grupo e como parte de sua comunidade”, pontua Vitor Libanio, gerente de investimentos sociais na Vale.