Em Canaã dos Carajás, uma notícia recém-saída do forno começa a ressoar entre os morros de minério e os corredores apressados dos que vivem à sombra do gigante Vale. O Portal Canaã, sempre atento aos passos da mineração que molda a vida local, foi o primeiro site a captar o sinal: a Licença Prévia para o projeto de cobre Bacaba foi concedida.

Como um prenúncio de nova era, a Bacaba não chega à toa. Ela vem para estender o fôlego do Complexo Minerador de Sossego. O novo projeto pretende entregar cerca de 50 mil toneladas de cobre por ano, durante oito anos. É o minério suficiente para conduzir energia, impulsionar a indústria e aquecer debates sobre meio ambiente, economia e futuro.

A Vale promete um investimento de peso: 290 milhões de dólares até o início das operações, previsto para o primeiro semestre de 2028. Até lá, os olhos se voltam ao solo, às máquinas e, claro, às expectativas. Canaã dos Carajás se vê mais uma vez como protagonista no tabuleiro mineral brasileiro  não apenas como terra rica, mas como símbolo de expansão estratégica.

Bacaba é o primeiro de vários passos. A Vale quer dobrar sua capacidade produtiva de cobre na próxima década. E Carajás, com sua geologia generosa, será o palco.

Para muitos, é apenas mais um projeto. Para outros, uma nova chance, um novo ciclo de empregos, desafios e esperanças. Em um mundo sedento por transição energética, o cobre brilha mais do que nunca. E Canaã, outra vez, brilha junto.



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