A Bancada Feminista do PSOL na Câmara Municipal de São Paulo apresentou projeto para impedir que pessoas que cometeram feminicídio sejam homenageadas em ruas da cidade.
A ideia é alterar uma lei de 2007, que contém uma série de vedações para nomeação de ruas, para incluir também as responsáveis pelo crime de assassinato de mulheres.
O mandato coletivo também apresentou dois projetos para mudar nomes de vias que homenageiam feminicidas: a Peixoto Gomide, que cruza a avenida Paulista, e a Moacir Piza, em Cerqueira César.
No primeiro caso, a sugestão é que a rua tenha o nome alterado para Sophia Gomide, assassinada por Peixoto, seu pai, em 1906, aos 22 anos, pelo fato de ele não aceitar um relacionamento da jovem.
No segundo, a rua seria mudada para Nenê Romano, ex-companheira de Piza assassinada por ele em 1923 num acesso de ciúme.
O projeto é inspirado no artigo “Vias sujas de sangue: a lei não impede que ruas sejam nomeadas em memória de criminosos que violentaram mulheres”, da historiadora e urbanista Maíra Rosin.
A bancada também iniciará um abaixo-assinado online em favor da mudança, pelo site feminicidanaoeheroi.com.
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