Como reconhecimento ao desempenho dos estudantes no simulado do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), os jovens participaram de uma visita educativa ao Parque Estadual do Utinga, em Belém

Por Vinícius Leal (IDEFLOR-BIO)

23/06/2025 15h04


Uma experiência de aprendizagem fora da sala de aula marcou a rotina de 44 alunos da 3ª série do ensino médio da Escola Estadual Amabílio Alves Pereira, do município de Concórdia do Pará, nordeste do estado. Como reconhecimento ao desempenho dos estudantes no simulado do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), os jovens participaram de uma visita educativa ao Parque Estadual do Utinga, em Belém, com foco especial no Projeto de Reintrodução e Monitoramento de Ararajubas, uma das aves mais emblemáticas da Amazônia.

A iniciativa faz parte do projeto pedagógico “Quem se Dedica, Viaja: Conhecimento que Leva Longe”, elaborado pelos alunos Luíggi, Oci Neto e Thaís Guimarães, da 3ª série B, com apoio do Grêmio Estudantil e coordenação dos professores Antônia Izabel, Allina Tainá Lobo, Edmilson Santo e José Timóteo. A diretora da escola, Antônia Cilene Costa, também acompanhou a ação, que tem como objetivo principal estimular o engajamento dos estudantes na preparação para o Saeb 2025.

Durante a visita ao Parque Estadual do Utinga, os estudantes conheceram de perto o trabalho desenvolvido no Projeto de Reintrodução e Monitoramento de Ararajubas, conduzido pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio). A atividade permitiu que os alunos compreendessem a importância da conservação da biodiversidade e os desafios enfrentados para proteger espécies ameaçadas de extinção, como a ararajuba.

Aprendizagem – Guiados por técnicos ambientais, os participantes tiveram a oportunidade de observar as aves no viveiro de reabilitação, conhecer as estratégias de reintrodução das espécies na natureza e entender como o monitoramento científico contribui para o sucesso dessas ações. O contato direto com o ambiente florestal e com os profissionais que atuam na área ambiental proporcionou uma vivência enriquecedora para os jovens.


Além do aspecto ambiental, o passeio também reforçou conteúdos interdisciplinares trabalhados na escola, como história, ciências, filosofia e educação ambiental. “Foi uma oportunidade de tornar a aprendizagem mais significativa, conectando teoria e prática e valorizando a cultura amazônica”, destacou a professora Allina Tainá Lobo.

Segundo a gerente de Biodiversidade do Ideflor-Bio, Mônica Furtado, a escolha pelo Parque Estadual do Utinga como destino do passeio pedagógico também teve um caráter simbólico. “Localizado na capital paraense, o parque representa um importante espaço de conservação e educação ambiental, sendo uma vitrine da biodiversidade amazônica acessível à população urbana”, enfatizou.

Para a direção da escola, a iniciativa reforça a importância de projetos que valorizem o mérito acadêmico e incentivem os estudantes a se dedicarem aos estudos. “Queremos mostrar que o conhecimento abre portas e que o esforço deles pode levá-los a experiências transformadoras”, afirmou a diretora Antônia Cilene Costa.



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