Ex-prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB) afirma que o posicionamento do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) definirá o caminho que os tucanos seguirão na eleição de 2026 no estado de São Paulo.
“O aspecto decisivo para a eleição é o que fará o Tarcísio. Se ele concorrer à reeleição, o planejamento é um. E se for para um projeto nacional, a disputa aqui no estado se abre, muda completamente”, diz Serra.
Desde que concluiu seu segundo mandato de prefeito na cidade do ABC, no início do ano, Serra tem se colocado como pré-candidato tucano a governador no ano que vem. Ele já se reuniu com diversos prefeitos da Grande São Paulo e no momento passa uma temporada em Harvard, em um período de estudos.
Em recente pesquisa do instituto Paraná, marcou 7,1% em um dos cenários, à frente de nomes como o presidente da Assembleia Legislativa, André do Prado (PL).
“Avalio que estes 7% sejam pelo fato de no ABC termos tido uma excelente avaliação, o que transborda para a região metropolitana e até a capital. Muitos prefeitos conhecem o que foi o trabalho em Santo André”, afirma Serra.
Caso Tarcísio opte pela reeleição, caminho que o governador aponta como seu preferido, haveria uma tendência de o PSDB apoiá-lo no pleito para um segundo mandato, diz o tucano. “Temos uma identidade com a atual gestão, que segue muitos pontos que o PSDB aplicou em sua gestão no passado”, afirma.
Nesse caso, um possível plano B para Serra seria uma candidatura ao Senado. “Isso vai depender da circunstância, mas a candidatura ao Senado é um caminho que agrada muito”, diz.
O PSDB está no meio de um processo de fusão com o Podemos, que deve ser concretizado no segundo semestre deste ano. O ex-prefeito diz que seu nome como pré-candidato está bem aceito pelas duas legendas.
“O clima com o Podemos está muito bom. São Paulo será uma das soluções dentro deste processo de fortalecimento partidário que estamos construindo”, afirma.
Nos próximos meses, já de volta ao Brasil, Serra pretende seguir em contatos para apresentar seu nome como pré-candidato ao governo, ou a outro mandato no ano que vem.
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