Órgão estadual desenvolve uma série de ações que envolve os cadastros nacionais da agricultura familiar, e o levantamento das atividades e tradições

Por Ascom (Governo do Pará)

28/04/2025 09h53

Este ano, o escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater) em Irituia, no Rio Capim, tem intensificado o atendimento a quilombolas do Santa Maria do Curuçá, um território de mais de 300 hectares situado na região da Galiléia. 

A atenção direta a 35 famílias inclui a perspectiva de regularização fundiária da área, em apoio ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra); documentação para acesso a políticas públicas e difusão tecnológica nas cadeias produtivas de açaí e mandioca.  

De acordo com a chefe do escritório local da Emater em Irituia, a pedagoga Wagma Monteiro, especialista em Gestão Escolar e em Língua Portuguesa e Análise Literária, a Emater também vem contribuindo com o georreferenciamento necessário ao cadastro ambiental rural (car).

É um conjunto de ações: car, cafs [cadastros nacionais da agricultura familiar] individuais e jurídico, da Associação [Associação dos Quilombolas do Santa Maria do Curuçá], levantamento das atividades e tradições, principalmente açaí de igapó, plantio e beneficiamento de mandioca”, enumera a chefe do escritório, Wagma Monteiro. 

Desde março e, neste mês de abril, a emissão dos cafs, por exemplo, vem sendo direcionada à participação no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com vistas ao fornecimento de produtos como farinha d’água. 

“A Emater é nota 10: corresponde a todas as nossas demandas. Estamos bem integrados e realmente o nosso trabalho é de resultados coletivos”, aponta a presidente da AQCMS, Maria José Lopes, de 40 anos.

Texto de Aline Miranda



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