A eleição suplementar marcada para agosto no município de Tucuruí, sudeste do Pará, ganhou novos desdobramentos neste domingo (9), com a apresentação de uma ação de impugnação contra a candidatura de Claudinha (MDB). O pedido foi protocolado na Justiça Eleitoral pela coligação “Pra Tucuruí Prosperar”, liderada pela candidata Eliane Lima (PL).

Na ação, os advogados da coligação argumentam que Claudinha seria uma “candidata laranja”, vinculada ao ex-prefeito cassado Alexandre Siqueira, com quem ela compôs chapa em 2020, na condição de vice-prefeita. A petição também destaca a participação do governador Helder Barbalho (MDB) nas ações de campanha da candidata, apontando possível uso indevido da imagem institucional e tentativa de distorcer a representatividade feminina no processo eleitoral.

Em nota, a equipe de Claudinha afirma que a candidatura é legítima e legalmente amparada. Segundo a coligação “O Trabalho Não Vai Parar”, a vice-prefeita eleita assume a liderança da nova chapa como é praxe em casos de eleições suplementares, especialmente quando o titular anterior teve seu mandato cassado. Claudinha nega qualquer irregularidade e afirma que a ação é uma tentativa de judicializar o processo eleitoral.

A disputa em Tucuruí ganhou projeção estadual. De um lado, Claudinha conta com o apoio do governador Helder Barbalho, que participou de sua convenção e tem presença ativa em sua campanha. Do outro, Eliane Lima tem o apoio do prefeito de Ananindeua, Dr. Daniel (PSDB), nome forte da oposição estadual, que também esteve presente na convenção que oficializou sua candidatura.

A Justiça Eleitoral deverá se pronunciar nos próximos dias sobre o pedido de impugnação. Enquanto isso, as campanhas seguem ativas e o calendário da eleição suplementar permanece inalterado. O novo pleito ocorre após a cassação do então prefeito Alexandre Siqueira e vai definir quem comandará o Executivo municipal até o final do atual mandato.



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