Vereadores de São Paulo almoçaram nesta segunda-feira (16) com a presidência da Enel a convite da concessionária de energia em São Paulo que acumula atritos com o prefeito Ricardo Nunes (MDB).

De acordo com a empresa, o encontro teve objetivo de prestar contas aos membros do Legislativo. Nunes não foi convidado, mas a Enel diz, em nota, que tem mantido reuniões com o Executivo.

A Enel já foi alvo de uma CPI na Câmara de São Paulo cujo relatório final, apresentado em junho de 2024, pedia a anulação do contrato de concessão.

Recepcionados por Guilherme Lencastre, presidente do Conselho de Administração da Enel, e pelo diretor-presidente Antonio Scala, os vereadores assistiram a uma apresentação dos investimentos realizados e previstos para melhoria da rede elétrica na capital.

Vereadores relataram que a apresentação durou mais de uma hora e, em seguida, foram convidados à sala reservada para o almoço.

Depois, os funcionários da Enel apresentaram aos vereadores o centro de operação da empresa.

Ao final da visita, alguns vereadores foram convidados pela Enel a gravar vídeos da sede da empresa.

Entre as reivindicações feitas pelos vereadores aos executivos está a melhoria da comunicação da empresa durante as emergências climáticas com o consumidor, a eletrificação das garagens de ônibus e empenho para aterramento dos fios em São Paulo.

O convite foi feito para os 55 vereadores de São Paulo, e a coluna apurou que marcaram presença Amanda Vettorazzo (União), Sandra Tadeu (PL), Fábio Riva (MDB), João Jorge (MDB), Sandra Santana (MDB), Cris Monteiro (Novo), Thammy Miranda (PSD), Sansão Pereira (Republicanos) e Janaina Paschoal (PP), além do presidente da Casa, Ricardo Teixeira (União) —todos de partidos que compõem a base do prefeito.

A bancada de oposição a Nunes foi representada por Eliseu Gabriel (PSB), Marina Bragante (Rede), Dheison (PT) e Nabil Bonduki (PT).

Em nota a Enel afirmou que, na reunião desta segunda, Scala apresentou o plano de investimentos de R$ 25 bilhões nos país para o triênio de 2025 a 2027, sendo R$ 10 bilhões na região metropolitana de São Paulo, assim como a contratação de 1,2 mil profissionais.

A empresa atende, além de São Paulo, 23 cidades na região metropolitana.

Em uma audiência pública na Câmara dos Deputados, Nunes chamou de mentira a apresentação feita por Lencastre e classificou como absurdo antecipar a renovação da concessão. O prefeito também disse que tem dificuldades em inaugurações de obras devido à ineficiência da distribuidora de energia.

A audiência foi convocada para debater a intenção da Enel em prorrogar o contrato de concessão na capital.


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