Durante anos, Eduardo Bolsonaro foi alvo de piadas e chacotas por parte da mídia tradicional e da esquerda brasileira. Apelidado de “filho 03”, tachado como despreparado por seus opositores e até ridicularizado por suas falas, o deputado federal pelo PL-SP era visto como mero coadjuvante no cenário político.
Mas o jogo virou. E hoje, Eduardo é temido nos bastidores do Palácio do Planalto e monitorado de perto por integrantes do Governo Lula. O motivo? Sua influência crescente nos bastidores da política internacional, especialmente junto a parlamentares e organizações conservadoras nos Estados Unidos.
A mais recente articulação de Eduardo Bolsonaro é vista com preocupação no STF e no Planalto: ele tem sido um dos principais articuladores do lobby conservador nos EUA para que o ministro Alexandre de Moraes seja enquadrado na Lei Magnitsky Global, mecanismo que pune censores, ditadores e violadores de direitos humanos com sanções severas.
Caso tenha sucesso, Moraes pode ser proibido de entrar nos Estados Unidos, ter bens bloqueados e sua imagem internacional completamente destruída — algo que nenhum ministro do STF jamais enfrentou.
Ao contrário do que sugeriam seus críticos, Eduardo construiu uma sólida rede de contatos internacionais, participando de conferências conservadoras, como a CPAC, e mantendo diálogos com congressistas norte-americanos, como Marco Rubio, Mike Lee, Chris Smith e membros da ala trumpista.
Ele é hoje o principal canal brasileiro com parlamentares do Partido Republicano, que enxergam o Brasil como um exemplo grave de censura judicial e perseguição política — e Moraes como símbolo desse autoritarismo.
Nos corredores do Planalto, o nome de Eduardo Bolsonaro não é mais piada — é preocupação. A possibilidade de o STF e o próprio governo brasileiro sofrerem retaliações diplomáticas e sanções morais internacionais por causa da perseguição a jornalistas, parlamentares e plataformas digitais assusta.
Fontes internas relatam que assessores do Itamaraty já foram acionados para conter o avanço do lobby conservador e tentar reverter o desgaste nas relações com os EUA.
A trajetória de Eduardo Bolsonaro mostra que, em tempos de radicalização política e judicialização da opinião, quem defende liberdades fundamentais e articula com firmeza pode, sim, virar o jogo. De chacota nacional, o 03 agora é visto como uma das maiores ameaças à hegemonia do sistema atual, liderado por Lula e seus ministros escolhidos a dedo na suprema corte do judiciário.