Dos 25 diretores de escolas afastados pelo prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), em maio deste ano, três apresentaram atestados médicos e não vão participar do programa de requalificação criado pela Secretaria Municipal de Educação.
Além deles, outros dois diretores pleitearam férias e um pediu licença em razão de um óbito na família. Com isso, os educadores farão o curso após o período de afastamento.
Entre os diretores que apresentaram atestados, um servidor soma 276 dias de afastamento desde 2021.
Nunes afastou os servidores sob o argumento de que eles não teriam garantido a melhora do aprendizado dos alunos em avaliações externas, como o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).
Na ocasião, a Secretaria de Educação afirmou que se tratava de uma ação inédita na rede de ensino paulistana e que os 25 diretores afastados atuam há pelo menos quatro anos nas unidades que foram selecionadas “devido ao desempenho obtido no Ideb e Idep” –este último é o indicador do município.
A prefeitura nega que seja um afastamento, mas, sim, um encaminhamento deles para o curso de requalificação.
A decisão foi criticada por sindicatos da área de educação, que apontaram perseguição por parte do emedebista.
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