As manifestações sobre as operações policiais em favelas do Supremo Tribunal Federal (STF) agradaram o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL).

Em consenso, os ministros determinaram medidas complementares para diminuir a letalidade no estado como a elaboração de um plano para a recuperação territorial de áreas ocupadas por organizações criminosas e a instauração de um inquérito, pela Polícia Federal, para apurar indícios de crimes com repercussão interestadual e internacional.

“Estamos falando a mesma língua. Eles disseram tudo que eu venho falando nos últimos dois anos, mas estava pregando no deserto, sozinho. Veio ao encontro”, disse Castro à CNN.

“As pessoas precisam entender que a Polícia Federal tem que investigar lavagem de dinheiro e tráfico de armas e drogas. As armas e drogas não são produzidas no Rio de Janeiro”, completou.

A decisão é um marco na história do Supremo. Esse é o primeiro caso em que o STF anunciou uma decisão colegiada a partir de um consenso entre ministros.

Ao suspender o debate, no início de fevereiro, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, havia sugerido um almoço com os dez colegas do tribunal para debater o tema.

A fiscalização sobre as ações das polícias do estado vai continuar, sob novas regras. Algumas ideias do relator, Edson Fachin, foram incorporadas no texto final.

“Não tenho medo de ser fiscalizado, nunca tive. Agora vamos estudar as metas e os prazos de cumprimento e se alguma for infactível pedir dilação de prazo”, afirmou Castro.



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