Em meio às belezas naturais do sul do Pará, onde o rio Araguaia desenha caminhos de vida e cultura, nasceu uma história que agora ganha os holofotes da gastronomia nacional. Tayllanny Maria Amorim de Araújo, ou simplesmente Tatá carinhosamente chamada pelos amigos e conterrâneos levou o nome de São Geraldo do Araguaia ao pódio do prestigiado Prêmio Queijo Brasil, realizado este ano em Blumenau, Santa Catarina.

Entre os dias 10 e 13 de julho de 2025, mais de 2.200 queijos artesanais, vindos de mais de 321 municípios brasileiros, disputaram o reconhecimento máximo na oitava edição do evento. No centro desse verdadeiro festival de sabores, Tatá brilhou como prata da casa literalmente.

Representando o Pará com orgulho e talento, ela conquistou medalha de prata com seu requeijão cremoso com castanha-do-pará, combinação que carrega identidade regional em cada colherada. Não parou por aí: sua manteiga do Matopipa também arrebatou o júri, garantindo outra medalha de prata na categoria Profissional Queijeiro.

Para quem vive no Norte do país, sabe-se bem: fazer queijo artesanal por essas bandas é enfrentar calor, logística difícil e um mercado ainda em construção. Mas Tatá é daquelas mulheres que não se intimidam com o desafio. Com mãos firmes e alma leve, transformou ingredientes simples da terra em símbolos de excelência e autenticidade. É a força da Amazônia expressa em textura, sabor e história.

Blumenau foi palco. Mas o espetáculo começou bem antes entre panelas fumegantes e testes em silêncio, nos bastidores da pequena produção que Tatã mantém com zelo e criatividade. E terminou com aplausos e medalhas, quando seu nome ecoou entre os grandes da cultura queijeira nacional.

São Geraldo do Araguaia agora é, oficialmente, terra de prata e de Tatá.



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