Ex-ministra no governo Jair Bolsonaro (PL), a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) rejeitou qualquer acordo sobre anistia aos envolvidos nos ataques às sedes dos três Poderes que seja costurado com o STF (Supremo Tribunal Federal) e que não contemple todos os acusados de participar do ato.

Como mostrou a coluna Mônica Bergamo, os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, negociam com o Supremo um projeto que prevê penas menores a quem participou dos atos, mas não teve papel de planejamento ou financiamento.

Ao Painel, a senadora defendeu que o acordo alcance todos os envolvidos. “O general [Walter] Braga Netto não estava quebrando nada, ele está preso“, critica. Ex-ministro de Bolsonaro, ele é acusado de tentativa de interferir nas investigações sobre a trama golpista de 2022.

“Então a gente quer uma proposta para todos. Para quem estava quebrando e para quem estava fora e que está injustamente preso”, complementa Damares. “O general Braga Netto está preso por causa de um telefonema, sem sentença, um homem de 68 anos. A gente não vai se curvar a qualquer coisa. Agora, que traga uma proposta e que sejam as pessoas legítimas a apresentarem a proposta.”

Damares rejeita qualquer texto que seja fruto de negociação com o STF. “O Supremo vai reconhecer que errou? O que vier do Supremo vem como punição. Nós não vamos admitir punição”, afirma. “A gente pode pensar numa proposta que alcance todos, mas quem tem que ser o protagonista somos nós, não o Supremo. O Supremo já extrapolou tudo. O Supremo não merece nenhum respeito.”


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