Presidente da CPI dos Pancadões, o vereador Rubinho Nunes (União) pretende apurar se há falhas e omissões de fiscalização da gestão Ricardo Nunes (MDB) durante bailes funks em bairros periféricos de São Paulo.
Rubinho escolheu o vereador Lucas Pavanato (PL) para ser o relator da CPI. Rubinho e Pavanato, embora estejam em partidos da base do governo, têm feito oposição à gestão Nunes.
“Quem está por trás dos bares, adegas e tabacarias são membros do PCC, que lucram com o movimento destas festas. Vamos investigar se há omissão ou ação dolosa dos agentes públicos, neste caso os fiscais das subprefeituras”, diz Rubinho.
“Mesmo que esses comércios estejam com documentação redondinha, não tem alvará que permite funcionar com som ligado às 4h”, prosseguiu o vereador.
Com relação à escolha de Pavanato, o presidente da CPI diz que “ambos têm valores parecidos” e “com muita vontade de trabalhar”. No ano que vem, Rubinho e Pavanato pretendem concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados.
Desde o final de 2022, Rubinho tem participado de operações junto com policiais civis e militares. Ele, inclusive, pautou a sua campanha no ano passado com recortes de atuação nas operações.
Em razão do cerco aos pancadões, o vereador diz que sofre com ameaças e, com isso, tem direito a escolta pessoal assegurada pela Câmara Municipal. “Registrei mais de uma dúzia de boletins de ocorrência após ser ameaçado. Teve uma operação em que um homem mostrou uma arma, no Jaguaré”, diz Rubinho.
Além de Rubinho e Pavanato, a comissão será composta por Kenji Ito (Podemos), Sargento Nantes (PP), Cris Monteiro (Novo), Luna Zarattini (PT) e Toninho Vespoli (PSOL).
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