O Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal estuda abrir uma sindicância contra o hospital DF Star, de Brasília, onde o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está internado, por permitir acesso de pessoas à UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

Entre elas, a entrada de uma oficial de justiça, na última quarta-feira (23), que entregou uma intimação a Bolsonaro na ação da suposta trama golpista, na qual é réu.

O ex-presidente também recebeu aliados, fez uma live e deu uma entrevista para o SBT. Isso foi usado como argumento para Moraes determinar a entrada da oficial de justiça. Aliados de Bolsonaro dizem que ele se exaltou por causa do episódio e teve um pico de pressão.

O pedido de sindicância foi feito pelo Conselho Federal de Medicina ao órgão regional do Distrito Federal, que avalia a medida.

Nesta sexta-feira (25), o CFM divulgou uma nota sobre o acesso de pessoas a UTIs, motivada pelos episódios envolvendo o ex-presidente. O órgão tem tido alinhamento com posições bolsonaristas em temas como aborto e direitos trans.

O conselho diz que a visita a esses espaços é regulada por normas técnicas e deve ser limitado, com uso de equipamentos de proteção e autorização prévia de médicos.

“O CFM destaca que o desrespeito a protocolos técnico-científicos de acesso à UTI deve ser apurado pelos Conselhos Regionais de Medicina pelo risco que representa à saúde e à vida dos pacientes”.


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