Parauapebas começa a viver uma virada silenciosa mas poderosa em sua educação pública. E, por trás dessa transformação, está a liderança de Aurélio Goiano, que vem imprimindo sua marca com decisões firmes, como a implantação da Escola Cívico-Militar, agora oficializada por meio de Projeto de Lei aprovado na Câmara Municipal nesta terça-feira, 13.
O que antes era apenas uma experiência piloto na Escola Municipal Nelson Mandela, no bairro Tropical, agora se torna política pública. O programa, que desde fevereiro testava um novo modelo de gestão escolar, mostrou resultados positivos em pouco tempo, especialmente no comportamento dos alunos, redução de conflitos e melhoria no ambiente educacional. Com base nesses primeiros sinais, Aurélio não hesitou em ampliar a proposta.
A aprovação do projeto contou com apoio expressivo dos vereadores com apenas um voto contrário e uma abstenção. Uma abstenção pelo vereador Tito do MST e um voto contra da vereadora Maquivalda Barros.
Mas o que chama atenção neste movimento é a ousadia de Aurélio Goiano em apostar em um modelo que, embora cercado de debates ideológicos em outras regiões do país, é aqui tratado com pragmatismo. O prefeito decidiu olhar para os números e para a realidade das salas de aula e tomar uma decisão com base em evidências, não em discursos.
Em um cenário onde muitos gestores preferem evitar o desgaste de temas polêmicos, Aurélio decidiu enfrentar o problema da indisciplina e da evasão com coragem, reunindo parcerias entre as secretarias municipais e o governo estadual.
“Nesses três primeiros meses do projeto piloto, já percebemos o reflexo positivo no comportamento dos nossos alunos”, afirmou o prefeito durante a sessão. “Estamos no caminho certo para um modelo educacional que cria uma cultura de paz nas escolas e desenvolve cidadãos de bem para a nossa sociedade.”
É um discurso alinhado com ação. E, em tempos de descrença na política, isso faz diferença.
A presença dos alunos da Escola Nelson Mandela, da secretária de Educação Maura Paulino e da comunidade durante a votação do projeto evidencia o envolvimento coletivo que o tema despertou. A escola, afinal, é um dos poucos lugares onde todos os caminhos da sociedade se cruzam e acertar nesse ponto é, sem dúvida, uma das maiores responsabilidades de qualquer governo.
Aurélio Goiano parece saber disso. Ao apostar em um modelo que cobra, mas também acolhe, que impõe limites, mas preserva a essência pedagógica, ele envia uma mensagem clara: a educação de Parauapebas está sendo tratada com seriedade.
E essa talvez seja, por si só, a maior notícia.
