CineEscola abre programação de outubro na Casa da Cultura de Canaã dos Carajás


A Casa da Cultura de Canaã dos Carajás inicia o mês de outubro com a estreia do Projeto CineEscola Babaçu, iniciativa contemplada pelo Edital Casa Aberta Amazônia Paraense. Realizado em parceria com a Babaçu Cultural, o projeto leva oficinas de audiovisual para estudantes do 9º ano das escolas públicas do município, oferecendo três dias de imersão em cada turma, com noções básicas de roteiro, filmagem e produção. A primeira etapa da iniciativa ocorre nos dias 1, 2 e 7 de outubro, na Escola Luís Carlos Prestes, das 7h às 11h.

Além de assistir a produções criadas por outros jovens, os participantes terão a oportunidade de produzir um mini-metragem, que será exibido em evento aberto à comunidade.

A atividade tem como objetivo incentivar a produção cultural nas escolas, fortalecer o protagonismo juvenil e despertar nos estudantes o interesse pelo audiovisual como possibilidade de carreira profissional em Canaã dos Carajás. 

“O projeto do CineEscola mostra a importância dos equipamentos culturais e instituições museais executarem ações extramuros, fortalecendo o vínculo com os territórios e comunidades. Além disso, é uma oportunidade de fortalecer o viés educativo dentro de atividades artísticas, contribuindo para a transformação social”, pontua Gabriela Sobral, coordenadora da Casa da Cultura de Canaã dos Carajás.

As oficinas vão reunir turmas de até 20 alunos em experiências práticas e criativas que conectam educação, tecnologia e expressão artística. Assim como essa atividade, as demais ações de outubro na Casa da Cultura de Canaã dos Carajás unem formação, arte, cinema e celebração da identidade cultural do território. 

“A Casa cumpre mais uma vez sua missão, de dar visibilidade a iniciativas e grandes projetos com potencial transformador, que agregam futuramente à cidade. Conheço o projeto e ver que ele foi contemplado pelo edital me deixa muito feliz, por saber do comprometimento do trabalho desse artista”, pontua o coordenador pedagógico do Campo Integrador Curricular da Escola Ronilton Aridal, Mauro Coutinho. 

Para o gestor, o primeiro impacto positivo é ter o contato com o audiovisual, o que pode ser uma semente para germinar potencialidades. “Na  escrita, no campo da criatividade, das ideias, da fotografia. Isso tudo pode se tornar aliado ao que é trabalhado dentro de sala de aula, potencializando o conhecimento desses jovens, principalmente os que vivem a tecnologia e a inteligência artificial, por exemplo. Isso é um estímulo e pode ajudar eles a despertarem para uma nova realidade, adquirindo um conhecimento que poderão levar para o seu dia a dia e quem sabe no futuro levar como uma profissão”, finaliza Mauro.

A programação valoriza a participação da comunidade, a difusão da cultura amazônica e o fortalecimento da juventude como agente transformador. 



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