A meia hora que antecedeu o início dos depoimentos sobre a trama golpista no STF (Supremo Tribunal Federal) foi marcada por descontração entre os réus, com cumprimentos e saudações militares.

O tenente-coronel Mauro Cid prestou continência aos generais Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministros do governo Jair Bolsonaro (PL) que respondem pela acusação de crimes contra a democracia.

Bolsonaro foi um dos primeiros a chegar. Com o plenário ainda vazio, ele foi ao banheiro da Primeira Turma do STF e ficou trancado na cabine por cerca de dez minutos. Via vídeos nas redes sociais antes do início da sessão.

Quando deixou o banheiro, Bolsonaro encontrou um plenário mais cheio. Abraçou Heleno e Paulo Sérgio, deu um tapa nas costas de Cid como cumprimento e conversou com sua equipe de advogados.

Havia apreensão entre os advogados dos réus antes do depoimento. Uma decisão judicial de Alexandre de Moraes proibiu que os acusados conversassem entre si. O próprio ministro, porém, tratou de esclarecer aos advogados na última segunda (2) que cumprimentos não configuravam crime.

O Supremo reforçou a segurança do anexo 2-B, conhecido como igrejinha, para a semana de depoimentos dos réus pela trama golpista. O plenário da Primeira Turma recebeu alunos de direito, jornalistas e advogados, além de assessores de gabinetes de ministros do STF.


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