Líderes das centrais sindicais cobraram o ministro Márcio Macêdo (Secretaria Geral da Presidência) por ter se reunido com movimentos sociais para debater o fim da escala de trabalho 6×1 e a reforma do Imposto de Renda e deixá-los de fora.

Para o encontro, nesta segunda-feira (19), foram chamados representantes de MST, MTST, UNE e CNBB, além das frentes Brasil Popular e Povo sem Medo.

Já os sindicalistas ficaram irritados ao tomarem conhecimento do encontro pela imprensa, inclusive Sérgio Nobre, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), que é aliada histórica do presidente Lula.

“Isto é semelhante a discutir a reforma agrária e não chamar o MST. Deve ter sido um erro de interpretação da assessoria do ministro”, reclamou o presidente da Força Sindical, Miguel Torres.

“Causou estranheza e surpresa, mas é importante [a articulação dos movimentos sociais], estamos buscando apoio para uma frente bem ampla pela redução da jornada, faltou só uma coisa, chamar o movimento sindical.”

Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores), telefonou para Macêdo e reiterou que “a pauta é nossa”. “O ministro fará uma reunião brevemente com as centrais”, disse Patah.


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