Em petição protocolada nesta sexta-feira (6/6), defesa do jogador citou tratados internacionais e caráter nacional da investigação para transferir o processo para Justiça Federal
A equipe de defesa do atacante Bruno Henrique, do Flamengo, protocolou nesta sexta-feira (6/6), na 7ª Vara Criminal de Brasília (DF) um pedido formal para que o processo que envolve a suspeita de manipulação de resultados por parte do jogador envolvendo apostas esportivas seja transferido para a Justiça Federal e que todas as decisões tomadas e provas produzidas até agora sejam considerados nulos.
No pedido, obtido pelo Portal LeoDias, a defesa do atleta alega que a investigação possui caráter “transnacional” e que a Justiça do Distrito Federal não é adequada para julgar o caso. Caso o pedido seja atendido, o processo e a investigação voltarão a “estaca zero”.
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Os advogados de Bruno Henrique afirmam que além do atleta, que reside no Rio de Janeiro, os demais investigados são de Minas Gerais. Além disso, citam o fato de as empresas as quais os indiciados teriam utilizado para realizar as apostas atuam fora do país. Esta é a segunda vez que a defesa de Bruno Henrique pede a anulação de provas. Na primeira vez, a defesa do jogador alegou que “forçar cartão não era crime”. O pedido, no entanto, acabou recusado pela Justiça do DF.
A Justiça do Distrito Federal assumiu a investigação uma vez que a partida sob suspeita, Flamengo 1 x 2 Santos, pelo campeonato brasileiro de 2023, foi realizada na Arena BRB Mané Garrincha, localizada em Brasília. O atacante é acusado de tomar um cartão amarelo para privilegiar amigos e familiares em apostas esportivas.