O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) foi ao Ministério Público Federal pedir a instauração de um inquérito civil e criminal para fiscalizar e tentar impedir a atuação da plataforma Discord no Brasil em crimes de ódio.
Segundo o psolista, a medida visa “impedir que a plataforma Discord siga sendo espaço de aliciamento de jovens para o cometimento de crimes“. Boulos lembra que a empresa não possui CNPJ no Brasil e está sediada nos Estados Unidos.
A assessoria de imprensa do Discord, no entanto, diz que a empresa tem a Licks Attorneys, com escritórios no Rio de Janeiro e em São Paulo, como seu representante legal no Brasil.
No requerimento protocolado nesta terça-feira (29), o deputado lista episódios de violências articulados por usuários na plataforma como tentativas de assassinato, exploração sexual e automutilação.
O caso mais recente, apresentado por Boulos, é o plano de três jovens de assassinar um morador de rua no Rio de Janeiro e transmitir o crime ao vivo no domingo de Páscoa.
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