Em meio ao andamento do processo contra Jair Bolsonaro (PL) no STF (Supremo Tribunal Federal), em que um ex-presidente é acusado de liderar uma trama golpista para permanecer no poder após ser derrotado nas urnas, a Folha lança uma série de reportagens que busca refletir sobre o que esse episódio representa na história do país.

A partir de documentos e entrevistas, a série “Bolsonaro no banco dos réus” explorará quais simbolismos e significados marcam o episódio, além dos desdobramentos de um julgamento que mira não só a autoridade que ocupou o posto mais alto da República, mas militares de alta patente.

A primeira reportagem será publicada neste sábado (7) no site e domingo (8) na versão impressa. O conteúdo da série será exclusivo para assinantes. Na semana de lançamento, a Folha tem uma oferta para que os leitores tenham acesso a todos os capítulos em primeira mão, com pagamento de R$ 9,90 por mês ao longo de um ano (67% de desconto). Clique aqui para assinar.

Denunciado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) junto a outros membros de seu governo, Bolsonaro é acusado de ter cometido, entre outros crimes, os de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito e golpe de Estado.

Somadas, as penas máximas podem passar de 40 anos de prisão. O ex-presidente deve ser julgado no segundo semestre deste ano.

Além de discutir o que está em jogo no julgamento em si, a série relembra como o país chegou até esse ponto, rememorando os arroubos autoritários de Bolsonaro ao longo de sua gestão e a maneira como as demais instituições lidaram o então mandatário enquanto ele ainda estava no poder.

As reportagens irão abordar o papel das redes sociais e a atuação do STF e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), debatendo tanto os desafios impostos a seus ministros diante de ameaças à democracia como as críticas por excessos.

Buscará ainda retratar como o Brasil tem lidado com o golpismo ao longo das décadas e examinar como a pauta da anistia ao 8 de Janeiro vem sendo estimulada pelo bolsonarismo e de que modo o perdão judicial apareceu no passado.

A série analisará o que esse julgamento sinaliza para o futuro, em um cenário de intensa divisão política no país e em que, apesar de já estar inelegível ao menos até 2030, Bolsonaro segue mobilizando seus apoiadores e se coloca como candidato da direita nas eleições de 2026.



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