Questionado pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes sobre qual seria seu fundamento para alegar que havia fraude nas eleições e nas urnas eletrônicas, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não respondeu diretamente à pergunta.

No lugar disso, apontou falas de outros políticos com críticas às urnas e seu histórico de defesa pelo voto impresso na Câmara dos Deputados.

Moraes começou o interrogatório citando falas de reunião ministerial de Bolsonaro em 5 de julho de 2022 e questionou qual fundamento Bolsonaro tinha, concretamente, para “alegar que havia fraude nas eleições, na urnas e que os ministros do TSE estariam direcionando as eleições.

Mencionando falas de políticos como Flávio Dino, hoje ministro do STF, e Carlos Lupi (PDT), o ex-presidente disse que “a suspeição das urnas não é algo privativo meu”.

Por mais de uma vez, assim como fez ao longo de seu governo, Bolsonaro também citou relatório de peritos criminais federais com críticas ao sistema eleitoral.

Já em 2021, a Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) publicou uma nota em que afirmava que seu trabalho tinha como objetivo “buscar o contínuo aperfeiçoamento das urnas eletrônicas” e que “a identificação de falhas e vulnerabilidades não permite afirmar que houve, há ou haverá fraudes nas eleições”.



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