Uma nova plataforma chamada balai.vip está chamando atenção de especialistas e autoridades por repetir o mesmo modelo fraudulento da pirâmide financeira TSAI, que recentemente deu calote em centenas de investidores na região de Carajás, no Pará. Com promessas de lucros rápidos, rendimentos fixos e ganhos em dólar por meio de supostas operações com criptomoedas, o “balai.vip” já mostra todos os sinais clássicos de golpe.
Segundo relatos obtidos com exclusividade pelo Portal Canaã, a plataforma usa uma fachada de investimento digital com linguagem técnica e vídeos motivacionais para atrair novos “colaboradores” — termo comumente usado por pirâmides para mascarar o esquema. Em poucos dias de operação, o site já contabiliza uma enxurrada de cadastros, especialmente entre jovens que buscam renda extra rápida e sem burocracia.
🔺 Modus Operandi idêntico à TSAI
Assim como a TSAI, o balai.vip utiliza a imagem de influenciadores, líderes regionais e até empresários locais para ganhar credibilidade entre as vítimas. O esquema gira em torno de depósitos em criptomoedas, principalmente USDT, e oferece bônus de indicação em formato multinível — um indicativo direto de pirâmide financeira, segundo a CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
🚫 Não há produto, não há serviço
A plataforma não vende nenhum produto real nem oferece um serviço transparente. O suposto lucro vem exclusivamente do ingresso de novos participantes. Isso contraria o que a legislação brasileira exige para operações financeiras lícitas e caracteriza crime contra a economia popular (Lei nº 1.521/51).
📉 Destino previsível: calote
Diversos grupos de investidores já relatam atrasos nos saques e bloqueios injustificados nas contas, o que indica que o colapso da estrutura está próximo. A plataforma já está sendo monitorada por órgãos de combate à lavagem de dinheiro e crimes financeiros.
⚠️ Alerta às vítimas
Quem já investiu na balai.vip deve reunir comprovantes de transações, prints de conversas e imediatamente procurar o Ministério Público ou a Delegacia do Consumidor. As autoridades reforçam: não existe investimento milagroso e sem risco.
