O Brasil atravessa um dos momentos mais delicados de sua história recente. Com a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro determinada por Alexandre de Moraes, e a confirmação de sanções internacionais contra o próprio ministro do STF — acusado de censura, abuso de poder e perseguição política — cresce a tensão entre os Três Poderes e se intensificam as pressões externas contra figuras do Judiciário e do Governo Lula.
Nos bastidores da diplomacia internacional, a pergunta é inevitável: quem será o próximo da lista?
Flávio Dino no centro do radar internacional
Entre os nomes mais cotados para novas sanções está o do ministro Flávio Dino, ex-titular da Justiça de Lula e recém-empossado no STF. Dino é apontado como um dos principais arquitetos do aparato jurídico que sustentou perseguições políticas, bloqueios de redes sociais, censura à imprensa alternativa e criminalização de opositores.
Relatórios de entidades estrangeiras — como a Human Rights Foundation e a Freedom House — já mencionam Dino como “uma figura preocupante no avanço do autoritarismo judicial no Brasil”.
Barroso, Salomão e Fachin: o Judiciário sob pressão global
Outros nomes que circulam em relatórios internacionais incluem:
- Luiz Felipe Salomão, ex-corregedor do TSE, apontado como responsável pela derrubada de centenas de canais de direita na internet;
- Luís Roberto Barroso, atual presidente do STF, que ficou famoso internacionalmente por frases como “derrotamos o bolsonarismo”, usadas como prova de parcialidade judicial;
- Edson Fachin, também citado por decisões polêmicas que ajudaram a consolidar o controle institucional do Judiciário sobre a política.
Os três ministros estariam sendo avaliados por entidades norte-americanas e europeias para inclusão em listas de restrição diplomática, sanções patrimoniais e corte de relações comerciais.
Congresso e Governo: Gleisi, Randolfe e outros na mira
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, aparece em investigações internacionais como articuladora de medidas que suprimem liberdades civis. O senador Randolfe Rodrigues, líder do governo Lula no Congresso, também é citado por usar a máquina pública para perseguir adversários e tentar blindar o Executivo de investigações.
Até mesmo Fernando Haddad, atual ministro da Fazenda, entrou no radar por sua participação em articulações para barrar o financiamento de opositores através do sistema bancário.
Clima de ruptura institucional
A prisão de Bolsonaro, considerada por muitos juristas como inconstitucional e sem devido processo legal, foi o estopim para uma nova rodada de tensão institucional. Setores do Congresso, das Forças Armadas e da imprensa independente já falam abertamente em “ruptura democrática patrocinada pelo STF”.
Com Moraes sancionado e isolado no exterior, a comunidade internacional parece ter perdido a paciência com os excessos do sistema judicial brasileiro. E a pergunta agora não é mais “se”, mas “quem será o próximo”.