Filho do ex-ministro Gilson Machado, o vereador do Recife Gilson Filho (PL) criticou nesta segunda (16) a prisão do pai, decretada na sexta-feira (13) e revogada no mesmo dia pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Três vereadores do PSB indicaram apoio ao filho do ex-chefe do Turismo.

Gilson Filho, que é um dos principais opositores do prefeito João Campos (PSB), classificou Moraes como um “ditador” e recebeu apoio de vereadores do PSB.

“Uma perseguição sem prova nenhuma contra meu pai. Alegaram que ele tentou tirar um passaporte português para Mauro Cid, quando, na verdade, ele estava tirando a renovação do passaporte do meu avô, de 85 anos”, disse Gilson Filho, reforçando o que o pai havia alegado na sexta.

Gilson Filho exibiu um cartaz com foto do pai ao lado de Trump durante o pronunciamento e também jogou um exemplar da Constituição no chão. “É isso que Moraes faz no nosso país, ele pega a Constituição e rasga. Ele está se achando o ditador do Brasil”, disse. “Moraes está buscando todos os aliados de Bolsonaro para tentar incriminar.”

Gilson Filho também criticou medidas cautelares decretadas por Moraes. “Meu pai não pode sair de Recife e mora em Jaboatão dos Guararapes. Ele não pode ir para o show da banda dele, ele é empresário de banda de forró e tem mais de dez shows marcados. Ele não pode falar com o ex-presidente Bolsonaro”, disse.

Afirmou ainda que seu compromisso é eleger o pai senador em 2026 “e combater essas atrocidades que o STF está fazendo”

Uma das apresentações de Gilson Machado está prevista para acontecer na próxima semana em Caruaru, principal local de festa junina em Pernambuco.

Em seguida, o presidente da Câmara de Vereadores, Romerinho Jatobá (PSB), um dos principais aliados de João Campos, prestou solidariedade a Gilson Filho e aplaudiu o discurso do parlamentar bolsonarista. Outro vereador do PSB, Zé Neto também fez gestos de aplausos para Gilson Filho.

Vereador do PSB, Luiz Eustáquio disse que “não se pode investigar e já julgar”. “Para tomar passaporte, não precisava prender. Sempre fui contrário a qualquer atitude que possa tolher o direito do próximo, não importa quem seja.”

Procurado, o PSB de Pernambuco não quis comentar. A assessoria do prefeito João Campos disse que ele não vai se manifestar e que o assunto é “uma questão da Câmara”.


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