Parauapebas resolveu virar a página. Após 16 anos sob a mesma linha de comando, marcada por promessas não cumpridas, ruas esburacadas, escolas caindo aos pedaços com anexos improvisados e a falta d’água nas torneiras, o eleitor decidiu dizer “basta”. Em 2024, Darci Lermen encerrava seu ciclo político carregando críticas pesadas.
Contra essa máquina pesada e desgastada, emergiu Aurélio Goiano. De vereador de oposição a prefeito eleito, encarou uma disputa pesada. E mais do que vencer, assumiu uma cidade repleta de desafios históricos. Sem tempo a perder, lançou a Operação Tapa Buraco, reorganizou o transporte escolar, enfrentou o caos da coleta de lixo e hoje, os caminhões compactadores se tornaram presença diária nas ruas. O fantasma do carro-pipa também começou a perder força: regiões que nunca tinham visto água na torneira agora começam a experimentar o básico que sempre lhes foi negado.
Às vésperas de completar sete meses de gestão, Aurélio Goiano mostra que é possível, sim, fazer mais com menos. Mesmo diante de uma queda de arrecadação, a cidade começa a respirar novos ares.
Ainda é cedo para uma avaliação definitiva, sete meses são apenas o começo de um mandato. No entanto, o contraste entre o novo estilo de gestão e o modelo anterior é evidente. Aurélio Goiano tem apostado na visibilidade das ações básicas, que afetam diretamente o cotidiano do cidadão comum. Se mantiver esse ritmo e conseguir avançar em áreas estruturantes como saúde e educação, pode consolidar uma nova cultura administrativa em Parauapebas.