Aliados do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), negam que ele esteja adotando uma postura de oposição ao pautar a derrubada do aumento do IOF para esta quarta-feira (25) e dizem que a decisão foi uma reação à falta de medidas concretas do governo Lula de redução de gastos.

Segundo uma pessoa próxima de Motta, o Executivo disse que enviaria medidas concretas de corte de despesas, mas não cumpriu a promessa.

O presidente da Câmara rejeita que esteja radicalizando no enfrentamento ao governo e diz que o oposto é verdadeiro: ele segurou o quanto pôde a pressão dos líderes partidários para derrubar o decreto.

Além disso, Motta se mostra incomodado com a tentativa de ministros de dizer que ele chantageia o governo para garantir a liberação de emendas parlamentares.

Há uma avaliação de que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é inoperante e não tem força política para fazer um corte de gastos significativo.

Uma declaração dada pelo petista há duas semanas em jantar organizado pelo grupo Prerrogativas em São Paulo, citando a mudança de posição de Motta sobre medidas anunciadas de corte de despesas, também provocou incômodo no chefe da Casa legislativa.


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