Líderes partidários aliados do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), dizem que nunca houve compromisso dele com as medidas propostas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para aumentar a arrecadação.

O pacote foi apresentado aos deputados na residência oficial de Motta em reunião no último dia 8. As medidas tinham o propósito de compensar a alta do IOF, que havia sido encarada com resistência pela maioria das bancadas.

Na saída do evento, Motta chamou de “histórica” a reunião, o que foi entendido pelo governo como um aval às medidas.

Aliados do presidente da Câmara, no entanto, dizem que o termo foi usado para se referir ao fato de o encontro ter ocorrido, mas acrescentam que ele sempre deixou claro que a aprovação dependeria do apoio dos líderes.

Eles reforçam que isso foi destacado por Motta logo após a reunião em redes sociais e reiterado na manhã seguinte em um evento.

Na avaliação do entorno do presidente da Casa, o placar da votação pela urgência da derrubada do decreto, de 346 votos, demonstra sua força no plenário e a fragilidade da base do governo em ter apoios.

Para pessoas próximas a Motta, cabe ao Planalto buscar maioria para aprovar seus projetos, assim como apresentar propostas e de cortes de gastos.


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