Uma ala da oposição tenta emplacar a deputada Coronel Fernanda (PL-MT) como presidente da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) para apurar as fraudes nos descontos associativos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
A parlamentar é coautora do pedido de criação da CPMI, ao lado da senadora Damares Alves (Republicanos-DF), que defende seu nome para comandar o colegiado. Por enquanto, a parlamentar ainda não tem consenso na oposição. Líder do PL na Câmara, o deputado Sóstenes Cavalcante (RJ) afirma que o assunto ainda não foi discutido.
A tendência é que a relatoria da comissão fique com um parlamentar da base. Apesar da resistência de aliados do presidente Lula (PT), a expectativa é que a CPMI tenha maioria governista, a exemplo da comissão criada para investigar os atos de ação e omissão ocorridos em 8 de Janeiro de 2023, nas sedes dos Três Poderes.
Apesar de o colegiado já começar a ser desenhado, a instalação em si ainda é incerta. Nesta quarta-feira (21), o presidente do Senado e do Congresso, Davi Alcolumbre (União-AP), sinalizou que pode ler o requerimento de instalação da CPMI na próxima sessão do Congresso, que, a princípio, ocorreria na próxima terça-feira (27).
No entanto, nos bastidores parlamentares demonstram ceticismo e apostam que a sessão não vai acontecer. Na avaliação deles, a instalação só deve acontecer no segundo semestre.
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