Presidente da comissão que acompanhou a escolha do novo diretório nacional da Rede, Paulo Miranda rebate as críticas da deputada estadual Marina Helou (SP) de que houve fraude no processo e diz que aliados da ministra Marina Silva (Meio Ambiente) buscam subterfúgios para tentar invalidar o resultado.
Ao Painel, Marina Helou falou em suspeitas de fraude no processo eleitoral e disse que, se continuar nessa toada, a Rede não terá futuro. A chapa de Paulo Lamac, apoiada pela ex-senadora Heloísa Helena, venceu a disputa por 73,50% a 26,5% contra a de Giovanni Mockus, que tinha o respaldo da ministra.
Paulo Miranda contesta as afirmações da deputada estadual e afirma que o grupo minoritário participou de todas as etapas de aprovação das regras e da realização do congresso.
“Entretanto, passou a questionar o processo apenas após os resultados das conferências estaduais, especialmente diante da derrota de seus representantes em estados onde antes detinham maioria, como Bahia, Paraná e Mato Grosso do Sul, quando ficou evidente que haveria uma acentuada redução em seu percentual de participação na direção nacional”, afirma.
Na avaliação dele, o fato de o grupo ter tido a representação reduzida de cerca de 40% para os atuais 26% “levou à busca por subterfúgios para tentar invalidar o processo.”
Miranda afirma que há dezenas de milhares de documentos que comprovariam a lisura e a transparência do processo, incluindo as conferências municipais, estaduais e a fase nacional.
“Foram mais de 7.000 filiadas e filiados que participaram deste processo, que a minoria gostaria de ver invalidado”, argumenta. “Apresentaram dezenas de ações judiciais, litigando claramente de má-fé e tentando induzir juízes e desembargadores ao erro com argumentações parciais e falaciosas. Até o momento, a verdade tem prevalecido, e todas as tentativas de obstrução foram infrutíferas.”
Miranda também fala em desespero para tentar impedir a derrota iminente e afirma que isso levou ao “boicote do pagamento aos fornecedores do evento, com a recusa de quitação por parte da tesoureira, que também ocupa o cargo de chefe de gabinete do deputado Túlio Gadêlha, integrante do mesmo grupo político. Esse boicote também foi barrado judicialmente.”
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