IBGE revela: “Marias”, “Anas” e “Josés” dominam Canaã dos Carajás; nomes tradicionais ainda definem a identidade local


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou novos dados do Censo de 2022 que mostram quais são os nomes mais comuns em Canaã dos Carajás, e o resultado confirma uma tendência nacional: os nomes clássicos ainda definem a identidade da população.

De acordo com o levantamento do Portal Canaã com base nos dados do IBGE, “Maria” lidera com ampla vantagem são 3.962 pessoas, representando 5,14% da população, um número expressivo para um município que cresceu exponencialmente nas últimas décadas. Em seguida aparecem “Ana” (2,11%) e “José” (2,05%), completando o tradicional trio que domina registros em todo o país.

No ranking masculino, José, João, Antônio e Francisco seguem entre os mais populares, reforçando o peso da herança cultural e religiosa na formação dos nomes na região. Já Lucas e Pedro, que fecham o top 10, revelam uma transição geracional são nomes que ganharam força a partir dos anos 1990, acompanhando a chegada de novas famílias atraídas pelo ciclo de desenvolvimento econômico e pela mineração.

Canaã dos Carajás, que passou de vila a um dos polos econômicos mais dinâmicos do Pará, também reflete em seus nomes um retrato de continuidade e tradição. “Os dados mostram que, mesmo com a chegada de pessoas de diferentes partes do país, há uma preservação simbólica dos nomes que atravessam gerações”, analisa o especialista em demografia aplicada ao IBGE, consultado pela CNN.

A predominância dos nomes bíblicos e clássicos indica que o perfil da população local mantém laços fortes com suas origens culturais e religiosas, ainda que Canaã seja hoje uma cidade de diversidade crescente.

Top 10 nomes mais comuns em Canaã dos Carajás

PosiçãoNomePercentualFrequência
Maria5,14%3.962
Ana2,11%1.625
José2,05%1.578
João1,81%1.395
Antônio1,48%1.139
Francisco0,94%728
Pedro0,83%640
Carlos0,74%568
Marcos0,70%541
10ºLucas0,63%485

Os nomes em Canaã dos Carajás são um retrato fiel de um Brasil que cresce, se transforma, mas ainda valoriza as raízes um equilíbrio entre tradição e modernidade, tão marcante quanto o próprio desenvolvimento da cidade.



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