A mineradora Ligga concluiu mais uma etapa do programa social Ligga Capacita, voltado para a formação técnica e a geração de renda em comunidades da zona rural de Parauapebas. Em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), foi oferecido o curso de Produtos Derivados do Leite, com carga horária de 20 horas.
A capacitação beneficiou moradores de Palmares Sul, Palmares II, Vicinal Rio Novo, Vista Alegre, Chacreamento Vale da Serra e Comunidade Renascer.
Aprendizado prático
Segundo a instrutora do SENAR, a engenheira agrônoma Suzana Oliveira, os participantes aprenderam a produzir mais de 14 itens durante a semana de curso, incluindo queijos, doces, requeijão, iogurtes e bebidas lácteas.
“O curso agrega valor a um produto comum na região, que é o leite, e abre caminho para novas oportunidades de renda. A expectativa é que os alunos fabriquem e comercializem esses produtos, melhorando a qualidade de vida de suas famílias”, destacou.
Para facilitar o acesso, a mineradora ofereceu transporte e alimentação gratuitos aos participantes.
Mineração sustentável e responsabilidade social
De acordo com o coordenador social da Ligga, Fábio Queiroga, a ação faz parte da estratégia de mineração responsável da companhia.
“O Ligga Capacita é um instrumento de transformação social. Em breve, todos os alunos serão convidados a participar da Feira do Empreendedor, durante a FAP – Feira Agropecuária de Parauapebas, para dar visibilidade e comercializar seus produtos”, afirmou.
O gerente de Relações Institucionais da Ligga, Jairo Leal, reforçou a importância do programa.
“Ao promover capacitação e gerar novas fontes de renda, cumprimos nossa missão social de apoiar o desenvolvimento local”, disse.
Histórias de transformação
A iniciativa também impactou diretamente a vida de participantes. Gersiane da Silva Lima, presidente do Grupo de Mulheres Criativas, sonha em criar uma cooperativa feminina.
“Nossa expectativa é criar um grupo de mulheres da zona rural para trabalhar com produtos derivados do leite e gerar renda para várias famílias”, afirmou.
A aposentada Maria Neide Silva Reis, de 68 anos, participou pela primeira vez.
“Foi maravilhoso, aprendi muito e já quero participar de outros cursos. Vou colocar em prática o que aprendi para aumentar minha renda mensal”, disse.
A lavradora Luzia do Nascimento Medeiros, do bairro Renascer, também pretende diversificar seu trabalho:
“Aprendi muito e quero produzir para dar uma vida melhor aos meus filhos. Estou muito feliz e motivada”, declarou.
Já Erly Ferreira dos Santos, dona de casa, destacou o impacto no empoderamento feminino:
“Graças à Ligga, comecei a ter minha própria renda. Agora quero ampliar meu trabalho com derivados do leite e integrar a cooperativa que estamos planejando”, contou.
O universitário Thalison dos Santos Sousa, de 18 anos, viu no curso uma oportunidade de empreender junto à família:
“Pretendo dividir os conhecimentos e, quem sabe, montar um negócio para melhorar nossa condição de vida”, disse.