Estados Unidos condenam prisão de Bolsonaro e ameaçam responsabilizar Moraes e aliados – Portal Canaã
Washington, 4 de agosto de 2025 — O governo dos Estados Unidos emitiu uma contundente nota oficial contra a ordem de prisão domiciliar imposta ao ex-presidente Jair Bolsonaro pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes. A publicação partiu da Bureau of Western Hemisphere Affairs — divisão do Departamento de Estado norte-americano — e acusou Moraes de ser um “violador de direitos humanos” e de usar as instituições brasileiras para “silenciar a oposição e ameaçar a democracia”.
“O juiz Moraes, agora um violador de direitos humanos sancionado pelos EUA, continua a usar as instituições brasileiras para silenciar a oposição e ameaçar a democracia. Imposições de novas restrições à capacidade de Bolsonaro de se defender em público não são um serviço público. Deixem Bolsonaro falar!”, diz a nota.
Além disso, o governo americano afirmou que responsabilizará todos os que “auxiliarem e incentivarem” a decisão judicial considerada arbitrária pela Casa Branca.
A publicação, que já ultrapassa 1,1 milhão de visualizações, marca uma escalada sem precedentes nas relações diplomáticas entre os dois países, com o governo americano assumindo postura direta em defesa do ex-presidente brasileiro, hoje em prisão domiciliar por determinação do Supremo Tribunal Federal.
Moraes é alvo de sanções internacionais
Alexandre de Moraes já havia sido recentemente sancionado pelo governo norte-americano sob a acusação de violar direitos fundamentais e perseguir adversários políticos, medida que incluiu bloqueio de bens, restrições de visto e proibição de entrada nos EUA. Com a nova declaração, o cenário se intensifica e abre espaço para mais sanções diplomáticas e econômicas contra o Brasil.
Riscos e tensão crescente
O embate coloca o Brasil em uma posição delicada no cenário internacional. A retaliação por parte dos Estados Unidos pode envolver:
- Tarifas comerciais punitivas
- Suspensão de cooperações bilaterais
- Isolamento diplomático de figuras do Judiciário brasileiro
Enquanto isso, opositores internos acusam o STF de promover um “estado de exceção disfarçado” e denunciam o uso político do sistema de Justiça.










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