Com inflação pressionando, dólar em disparada, sanções internacionais e aumento do controle estatal, cenário de degradação venezuelana começa a assombrar o futuro do Brasil.

As comparações antes vistas como exageradas agora começam a ganhar corpo. Economistas e analistas políticos já não descartam a possibilidade de o Brasil seguir, a longo prazo, um caminho semelhante ao da Venezuela — um país que colapsou econômica, institucional e socialmente após décadas de populismo, autoritarismo e descontrole fiscal.

Os sinais de alerta já estão no radar

Desde a entrada em vigor das tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, a economia nacional começou a sofrer abalos visíveis: exportações travadas, alta do dólar, pressão inflacionária, e risco de desemprego em massa.

Mas, segundo especialistas, os problemas vão além da política externa. O modelo de governo baseado em gastos sem responsabilidade, aparelhamento de instituições, tentativas de censura e repressão à liberdade econômica são sintomas clássicos de regimes em colapso.

“A Venezuela não virou um inferno do dia para a noite. Foi um processo de erosão constante: gastos públicos descontrolados, populismo, ataque à imprensa, destruição do setor privado. O Brasil está acendendo esses sinais”, alerta o economista

Dólar alto, inflação e fuga de capitais

Com o real em queda livre e o Banco Central tentando conter a sangria com altas nos juros, o ambiente de negócios está se deteriorando. Investidores estrangeiros já recuam, enquanto produtores e empresários temem pelo futuro do mercado interno.

A inflação, que parecia sob controle, começa a voltar. Combustíveis, alimentos e produtos industrializados encarecem. E o custo de vida explode principalmente para os mais pobres — exatamente como aconteceu na Venezuela entre 2013 e 2017.

Caminhos perigosos: controle da mídia, ataque às liberdades e censura disfarçada

A proposta de “regulação das redes” defendida por setores do governo tem sido vista como um passo perigoso rumo ao cerceamento da liberdade de expressão. A medida se soma a pressões sobre o Judiciário, aparelhamento de instituições públicas e nomeações políticas em cargos técnicos.

Diferenças ainda existem

Apesar do cenário sombrio, o Brasil ainda conta com instituições minimamente funcionais, uma base industrial mais diversificada, uma população majoritariamente democrática e uma imprensa ativa. Mas tudo isso pode ruir, caso não haja reação política e cívica da sociedade.

O Brasil não é a Venezuela — ainda. Mas está flertando com os mesmos erros que levaram o país vizinho ao colapso: populismo, autoritarismo, descontrole fiscal, dependência externa e ataques às liberdades civis.

A escolha está feita ou ainda há tempo de reverter o curso?

A pergunta que fica é: o Brasil acordará — ou afundará junto com seus erros?

O que aconteceu com a Venezuela?

A Venezuela colapsou econômica e institucionalmente por uma combinação de fatores:

  1. Populismo extremo e autoritarismo político.
  2. Controle estatal pesado da economia.
  3. Destruição da indústria nacional.
  4. Gastos públicos descontrolados e impressão de dinheiro sem lastro.
  5. Fuga de capitais e hiperinflação.

O país, que era um dos mais ricos da América Latina, viu sua moeda virar pó, milhões migrarem e sua economia desmoronar.

E o Brasil? Pode seguir o mesmo caminho?

⚠ Semelhanças que preocupam:

  • Aumento de gastos públicos sem responsabilidade fiscal.
  • Nomeações políticas e enfraquecimento de instituições.
  • Polarização política e aparelhamento do Estado.
  • Tentativas de controle da informação e censura disfarçada de “regulação”.
  • Dependência de commodities e perda de competitividade industrial.

Se o Brasil continuar aprofundando esses erros, a confiança dos investidores some, o real desvaloriza, e a inflação volta com força. A médio e longo prazo, isso pode gerar quebra institucional, recessão prolongada e fuga de cérebros e capitais.



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