O relatório da Polícia Federal sobre a “Abin paralela”, divulgado na semana passada, afirma que a estrutura criada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) espionou líderes sindicais da Eletrobras durante o processo de privatização da empresa.

Segundo a investigação, os servidores, críticos da venda da empresa, eram chamados de “mais vermelhos que sangue”.

Entre os alvos da ação clandestina estavam os-diretores da Eletronuclear e Furnas Edvaldo Risso e Pedro Brito e os servidores de Furnas Felipe Araújo, Leonardo Pessoa, Victor Costa, Caio Brasil Neto.

A espionagem teria sido feita a pedido do ex-diretor-geral da Abin e hoje deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), considerado o principal articulador da estrutura paralela.

“O pedido foi realizado por Jair Bolsonaro para Ramagem conforme se depreende da interlocução: ‘O 01 [Ramagem] foi instado pelo 01 geral [Bolsonaro] a resolver uma questão em Furnas, pois há servidores que estão remando contra ações governamentais, em função de posicionamentos, políticos e ideológicos”, afirma a PF.


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